Neste tipo de fetiche, os pés são o objecto de desejo. O podólatra sente desejo sexual em olhar para pés, tocar e ser tocado por pés, beijar pés, etc... Esses estímulos seriam análogos aos despertados por partes do corpo já convencionais, como seios e nádegas, nas pessoas que não são podólotras. O pé, para os que são, é mais uma parte erótica e que, por se configurar em uma especificidade que poucos têm, é tido como um fetiche.
O prazer sexual que surge dos pés é explorado de diversas formas pelas pessoas envolvidas neste fetichismo. O pé admirado é, geralmente, muito bem cuidado (mas às vezes a excitação vem de pés misturados à barro, lama, folhas, e outros elementos), e quaisquer formas de “vesti-lo” ou torná-lo mais atraente é válida. Assim, é comum encontrar pés com unhas impecavelmente bem pintadas e cuidadas, adornos (correntinhas ou mesmo tatuagens), sandálias e saltos abertos que exponham o máximo possível o erotismo que há ali.
Em práticas podólatras, os pés podem substituir órgãos genitais e desempenhar, literalmente, a função dos mesmos. Ao ser tocado pelos pés do parceiro, o podólatra é masturbado, podendo vir a atingir o orgasmo com a intensidade dos movimentos.
Em práticas sadomasoquistas, os pés possuem grande poder de erotismo. E, nestes meios, eles são usados como recurso de ativação de poder por parte do sádico, e causador de humilhação para o masoquista, quando é usado para pisar, ser lambido e beijado em uma demonstração clara de dominação.
|